Em entrevista a uma publicação regional, a Universidade afirmou ter interesse em assumir o imóvel para expansão na áreas de saúde, artes e tecnologia

Após a manifestação pública da UFABC sobre o interesse de assumir o prédio do MOINHO SÃO JORGE, o vereador Ricardo Alvarez (PSOL) indicou à prefeitura que suspenda o leilão do imóvel de forma temporária. 

A medida tem como objetivo analisar a viabilidade de utilização do prédio, desativado desde o final da década de 1970, para a expansão da universidade nas áreas de saúde, tecnologia e artes, com a possibilidade de formar uma cidade universitária. 

“É unir o útil ao agradável: você preserva a história da cidade, uma vez que o Moinho é um patrimônio histórico de uma outra época, e ainda amplia o serviço da UFABC que tá sem espaço para expansão no seu entorno”, VISLUMBROU ALVAREZ.  

A demonstração pública de interesse da UFABC foi revelada ao portal ABCD JORNAL, que conversou com o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Daniel Pansarelli. 

“Temos um plano de crescimento institucional, mas a nossa estrutura não comporta mais. Precisamos expandir além do campus e do complexo Tamanduatehy para abrigar as novas áreas de saúde, artes e tecnologia”, afirmou o pró-reitor ao portal. 

O terreno, localizado na avenida do Estado em Santo André, no mesmo quarteirão das novas instalações do campus da UFABC na cidade, possui 25 mil metros quadrados, com cerca de 90 mil metros quadrados de área construída. 

O local abriga ainda o famoso Palácio de Mármore, ambiente utilizado pela elite brasileira a partir da década de 1950, tendo sido fechado em 1978 e reaberto entre 1995 e 2015. 

Leilão

O leilão on line está marcado para o dia 20 de outubro e foi determinado pela Justiça de Santo André para a quitação de dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) da Indústrias Reunidas São Jorge, proprietária do Moinho. 

 

Outras proposituras protocoladas nas sessões 57 e 58, de 07 de outubro de 2025.

Requerimentos 

 

Indicações 

 

Emenda aditiva