O estádio Bruno José Daniel, que é a casa do EC Santo André e completa 53 anos de existência, tem chamado a atenção dos torcedores ramalhinos nos últimos dois anos pela falta da placa de identificação com o nome do estádio. 

A placa foi removida pelo atual prefeito, Paulo Serra (PSDB), nas últimas eleições municipais de 2020, quando disputou a reeleição com o então candidato do PSOL, Bruno Daniel, filho daquele que nomeia o estádio andreense e irmão do ex-prefeito Celso Daniel. 

“Chega a ser infantil, pra não dizer ridícula, a atitude do prefeito, que confunde a identificação de um equipamento público, considerado um patrimônio de toda a cidade, com política partidária e eleitoral”, criticou o vereador andreense do PSOL, Ricardo Alvarez. 

O nome do estádio é uma homenagem ao ex-prefeito Bruno José Daniel, que também foi vereador em Santo André entre 1952 a 1964 e assumiu o executivo andreense em 1955, quando era presidente da Câmara Municipal. 

O poliesportivo foi inaugurado em novembro de 1969, com uma disputa de atletismo, e a primeira partida de futebol aconteceu no dia 14 de dezembro daquele ano, num jogo entre o Ramalhão e o time do Palmeiras. 

O atual nome, removido das identificações do estádio, foi dado em 10 de outubro de 1973 em homenagem ao pai do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002, quando este exercia seu segundo mandato como prefeito de Santo André.