Hoje é domingo, dia 28 de fevereiro de 2021. Último dia do mês do Carnaval, que esse ano foi cancelado em todo o Brasil. Quem diria que depois um ano da primeira infecção por coronavírus confirmada no País, dia 26 de fevereiro do ano passado, ainda estaríamos cancelando eventos, discutindo novos lockdowns e brigando pela vacinação de toda a população?

Mas a situação é exatamente essa! O negacionismo e a condução das ações de combate e prevenção à pandemia foram transformados em motivos de discussão política e, graças a isso, já atingimos a marca de mais de 250 mil mortes e superamos um recorde trágico do pico da pandemia no ano passado: mais de 31 dias seguidos com mil mortes diárias.

As novas – e ainda insuficientes – restrições começam atingir a todos e todas novamente. No Legislativo andreense não tem sido diferente. A Câmara segue fechada para público em geral e restrita a dois assessores por gabinete. Mesmo assim, nosso trabalho tem sido intenso, com o início das sessões no dia 2, e mais voltado aos impactos da pandemia por conta do prolongamento da crise econômica e sanitária.

Nessa semana, apresentamos um projeto de lei para o combate emergencial da fome, que tem atingido de maneira trágica a população em situação de vulnerabilidade de Santo André. Nosso projeto garante a sanidade física e mental dessa parcela da população a partir do acesso permanente e regular de alimentação saudável, com objetivo de prevenir os diferentes níveis de insegurança alimentar.

Para ler o PL de erradicação da fome na íntegra, clique aqui.

Chamado de Política de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos é um PL complementar àquele apresentado no dia 9 de fevereiro, o Auxílio Andreense, que prevê uma renda mensal de até R$ 450 à população mais pobre nesse momento de crise prolongada. A situação é gravíssima e exige máxima urgência e foco do poder público nessas ações.

Para ler o PL de Auxílio Andreense na íntegra, clique aqui.

Mas iniciamos o mês de fevereiro com a mesma bandeira que defendíamos em janeiro: o adiamento da volta às aulas presenciais até que toda a comunidade escolar esteja vacinada e segura. Fizemos abaixo-assinado (assine aqui), indicação pelo adiamento do retorno presencial, requerimento para ouvir a secretária de Educação, lives com especialistas da área e mantemos articulações para evitar a circulação desse contingente. Continuamos na luta para impedir que o caos se instale na cidade.

Na última quinta-feira, 25, também levamos ao conhecimento dos vereadores a nota divulgada pelo PSOL contra a liberação da construção de um porto seco na vila de Paranapiacaba. O empreendimento prevê o desmatamento de mais de 90 campos de futebol em plena Mata Atlântica. Será o fim para diversas nascentes, fauna e flora da região. Além do impacto com a movimentação de milhares de caminhões.

Por outro lado, nessa semana tivemos a honra e a felicidade de receber uma mensagem de agradecimento do casal Clarissa e Tânia, aplaudidas na sessão da última quinta, 25, pelo ato de adoção do menino Gael. Se tem alguém que precisa agradecer nessa situação, somos nós, pelo exemplo de vida e de dignidade que esta família representa na atual sociedade brasileira.
No fundo, são exemplos como esse que motivam e fortalecem a nossa convicção para continuar na luta. É com eles que percebemos que a vida vale a pena! E que venha o mês de março, Mês das Mulheres.

Assista a fala sobre a adoção de Gael: