A ascensão de Bolsonaro à presidência da República resulta de uma movimentação política capilarizada nos quatro cantos do mundo. O conservadorismo é o cimento que unifica discursos contra a igualdade social, valoriza o mercado e exalta a superioridade masculina e branca.

Não por outro motivo explodem no mundo movimentos como “Vidas Negras Importam”, feministas, em defesa das pessoas com deficiência, espaço de critividade alternativa da juventude, ações de afirmação LGBTQ+, enfim, movimentos que se opõe frontalmente à concepção heteronormativa de sociedade.

O acirramento das tensões políticas no Brasil, com as ascensão do fascismo, gerou um ambiente de crescimento do ódio nas redes sociais, da agressividade das operações policiais, violência contra a mulher, assassinatos de homossexuiais, dentre outros. Se existe uma balbúrdia ela não está nas Universidades e sim na condução do governo Bolsonaro que o instrumentaliza na mobilização de suas bases agressivas e preconceituosas.

É neste cenário que as eleições de 2020 se desenrrolam, permeadas por uma grave crise econômica com elevado desemprego, precarização do trabalho e queda nos rendimentos, a crise sanitária que exige quarentena e isolamento e uma crise ambiental sem precedentes, ampliada pelas facilidades proporcionadas pelo governo Bolsonaro contra a defesa de nossos biomas.

Nossa pré-candidatura se insere neste contexto e tem a pretensão de se apresentar como um ponto de resistência aos avanços do conservadorismo, do fascismo, do neoliberalismo, em defesa das bandeiras dos movimentos identitários e na defesa da democracia, da participação popular e da igualdade social.